
Levar o Novembro Azul para dentro da empresa vai muito além de incluir um laço azul no e-mail. É uma oportunidade de educar e oferecer caminhos concretos de cuidado. Com ações simples, mensuráveis e respeitosas, o RH vira aliado para que cada pessoa decida melhor sobre a própria saúde.
O Novembro Azul é um convite para falar de saúde masculina com mais clareza e menos tabu — começando pelo ambiente de trabalho, onde passamos boa parte do dia.
Empresas não têm papel de diagnosticar nada; têm o poder de informar, acolher e facilitar o acesso ao cuidado. Isso já é muita coisa!
No Brasil, a orientação do Ministério da Saúde é que a decisão de fazer exames para câncer de próstata seja individual e compartilhada com um profissional, avaliando riscos, benefícios e histórico familiar. Nada de “mutirão obrigatório”: a comunicação deve reforçar autonomia e informação de qualidade.
Abaixo, você encontra um plano completo para engajar sem apelar, respeitando escolhas e valorizando quem decide cuidar de si — inclusive com premiação via cartão pré-pago. Vem ver!
Incidência do câncer de próstata
Para dar base ao diálogo, vale um dado: o câncer de próstata é o tumor mais incidente em homens no país, com estimativa de 71 mil novos casos/ano no triênio 2023–2025, segundo o INCA. Só em 2023, foram 17.093 óbitos registrados por essa causa, conforme a Agência Brasil.
Por que falar de saúde do homem no trabalho
Trazer o tema para o dia a dia da equipe reduz silêncio, informa e cria um ambiente mais seguro para pedir ajuda.
O Brasil tem uma política nacional voltada à saúde masculina (PNAISH), que incentiva promoção de saúde e redução de vulnerabilidades — um ótimo gancho institucional para ações internas.
Tom de comunicação
Use linguagem simples. Evite pressionar para exames. Foque em cuidado integral: alimentação, sono, atividade física, saúde mental e consulta regular. A campanha deve acolher públicos diversos (homens cis, trans e pessoas com próstata), sempre com respeito à privacidade.
Mensagens-chave que não podem faltar
Explique que exames como PSA e toque retal existem, mas que a escolha é compartilhada entre pessoa e profissional de saúde, considerando perfil de risco. Reforce que não há recomendação de rastreamento populacional indiscriminado. Isso aumenta a confiança e a credibilidade da campanha.
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Conversas que cabem no dia: micro-rodas com especialista
Promova encontros de 30 a 40 minutos com um urologista ou médico de família para perguntas abertas. Formato leve, sem slides. O objetivo é orientar decisões, não fazer triagem.
Como conduzir
Colete dúvidas anônimas antes. Divida por turmas pequenas para que todos se sintam à vontade. Deixe claro que a orientação é geral e não substitui consulta.
Por que funciona
A literatura reforça o valor do shared decision-making (decisão compartilhada) para exames de próstata: aumenta a qualidade da decisão e alinha preferências com evidências. Isso é exatamente o que buscamos no Novembro Azul: autonomia com informação.
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Conteúdo interno com dados e histórias
Campanhas funcionam melhor quando combinam fatos confiáveis e histórias reais. Crie uma trilha de comunicação em três momentos: aquecimento, pico do mês e fechamento.
O que enviar
- Aquecimento (semana 1): e-mail de abertura do RH explicando o propósito, links para materiais oficiais e canais de acolhimento. Inclua dados do INCA de forma clara e humanizada;
- Pico (semanas 2 e 3): posts curtos na intranet e no Teams/Slack, com mitos e verdades e o lembrete de que a decisão é individual e feita com profissional de saúde;
- Fechamento (semana 4): resumo do que foi aprendido, depoimentos voluntários e convite para manter hábitos de cuidado.
Canais e formatos
Cards visuais, FAQs e vídeos rápidos funcionam bem. Se puder, grave trechos das rodas de conversa (com autorização). A regra é: curto, confiável e útil.

Cuidado que sai do papel: facilite o acesso às consultas
A empresa não precisa oferecer exames. Mas pode remover barreiras práticas para quem optar por consultar ou acompanhar a saúde:
- Janela de horário para consultas e exames, sem descontar banco de horas;
- Teleorientação com equipe parceira (médico de família, enfermagem ou nutrição) para dúvidas iniciais;
- Trilhas de bem-estar: caminhada guiada no horário do almoço, alongamentos, desafios de sono e hidratação.
O que observar
Nada de expor resultados ou pedir comprovantes detalhados. O RH registra apenas adesão e satisfação. Isso protege a privacidade e reforça a confiança.
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Desafio de engajamento com premiação via cartão pré-pago
Hora de reconhecer quem participou da campanha — dos encontros às ações de bem-estar — com um desafio de engajamento. Regras simples, foco em educação e autocuidado. No fim, premie com cartão pré-pago Pay X.
Como estruturar o desafio
Defina pontos por participação: assistir a uma roda de conversa, completar uma trilha de bem-estar, consumir conteúdos oficiais e responder ao quiz de aprendizagem. Transparência nas regras e ranking semanal na intranet.
Por que o Pay X ajuda
O Pay X é o cartão pré-pago internacional da Incentive, com bandeira Visa e gestão centralizada em um painel para o RH.
Você personaliza o cartão com a marca da empresa, define limites e categorias de uso, e ainda pode ativar Pay X Despesas para controlar orçamentos e reembolsos, com múltiplos cartões vinculados ao mesmo CNPJ.
Assim, a premiação vira um processo seguro, ágil e escalável, sem planilhas soltas nem reembolso demorado.
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O que a empresa pode (e não pode) dizer
A campanha não substitui consulta médica. O que a empresa comunica deve seguir fontes oficiais. Use sempre mensagens que reforcem que exames e condutas são decididos caso a caso.
Roteiro de 4 semanas para o RH pronto: só usar
Antes de tudo, planeje com antecedência e evite sobrecarregar a agenda. Dito isso, veja a nossa sugestão de ação de endomarketing para o Novembro Azul, com duração de 4 semanas:
Semana 1 — Abertura
Anuncie o objetivo da campanha, reforce os princípios (respeito, autonomia e decisão informada) e disponibilize links do INCA e do Ministério da Saúde. Abra inscrições para as rodas de conversa.
Semana 2 — Conversas e cuidados
Realize as primeiras rodas. Lance a trilha de bem-estar. Publique um “mitos e verdades” breve com fonte.
Semana 3 — Engajamento e reconhecimento
Ative o desafio com pontuação clara. Divulgue o Pay X como premiação. Mostre como o cartão é aceito no Brasil e no exterior (Visa).
Semana 4 — Fechamento e legado
Divulgue aprendizados, compartilhe materiais finais e anuncie os premiados. Deixe canais abertos o ano todo (intranet, e-mail do RH e apoio psicológico).
Dicas de linguagem e inclusão
- Não faça piadas e não reforce estereótipos;
- Inclua quem tem próstata (homens trans e pessoas não binárias);
- Garanta confidencialidade: participação no desafio não expõe temas de saúde;
- Traduza jargões. Se precisar falar de PSA ou toque, explique em uma linha e indique leitura oficial.
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Montar uma ação de endomarketing focada no Novembro Azul envolve compartilhar informação de qualidade, respeitar as escolhas e incentivar o engajamento à causa.
Quando o RH cria um ambiente acolhedor, a conversa deixa de ser tabu e vira hábito de vida, e é aí que está o ‘pulo do gato’.
Se a sua campanha incluir um desafio com premiação, o Pay X simplifica tudo: cartões pré-pagos Visa, gestão centralizada, personalização com a marca e possibilidade de ativar Pay X Despesas para um controle ainda mais completo — no Brasil e no exterior, com segurança e agilidade.
Fale com a Incentive e leve essa experiência para o seu negócio!
