O Setembro Amarelo nos convida a fazer uma pausa necessária: olhar para quem está ao nosso lado, abrir espaço para conversas sinceras e lembrar que acolher também faz parte da cultura de uma empresa saudável.
Afinal, em um mundo de metas, prazos e reuniões, é fácil esquecer que, antes de tudo, somos pessoas. E pessoas sentem, pensam, enfrentam dias bons e outros nem tanto. Mais do que uma campanha, é um lembrete: cuidar da saúde mental é responsabilidade de todos, e deve estar no coração das estratégias corporativas.
Porque empresas que acolhem constroem ambientes mais humanos, e ambientes mais humanos geram resultados muito além dos números. Continue lendo e entenda melhor!
Por que o Setembro Amarelo também precisa estar no radar das empresas?
Embora a campanha tenha nascido no campo da saúde pública, o ambiente de trabalho é um dos lugares onde passamos a maior parte do nosso tempo. Portanto, ele não pode ficar de fora das reflexões que o mês de setembro propõe.
Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), divulgados pelo Ministério da Saúde, mais de 700 mil pessoas morrem por suicídio todos os anos. E, para cada caso, muitas outras enfrentam sofrimento silencioso que poderia ser prevenido.
O trabalho, quando estruturado de forma saudável, pode ser fator de proteção, ajudando a criar redes de apoio, autoestima e senso de pertencimento.
Por outro lado, quando marcado por pressões excessivas e falta de reconhecimento, pode se tornar um gatilho de adoecimento.
É nesse ponto que o Setembro Amarelo corporativo se mostra essencial: ele abre espaço para que empresas reflitam sobre o impacto de suas práticas de gestão e criem estratégias de cuidado que vão além de discursos pontuais.
Saúde mental no trabalho: números que pedem atenção
Se até pouco tempo a saúde mental era vista como algo de foro íntimo, hoje ela está no centro das discussões sobre o futuro do trabalho.
Um levantamento da consultoria McKinsey revelou que um em cada quatro colaboradores relata sintomas de ansiedade ou depressão relacionados ao ambiente de trabalho.
Já a Gallup, em pesquisa global de 2023, apontou que o engajamento dos colaboradores está diretamente associado à percepção de cuidado genuíno por parte das lideranças.
No Brasil, a situação também é alarmante. De acordo com dados da Associação Nacional de Medicina do Trabalho (ANAMT), transtornos mentais já estão entre as principais causas de afastamento do trabalho, perdendo apenas para problemas osteomusculares.
Esse cenário mostra que o cuidado com a saúde mental no trabalho não é um diferencial, mas uma urgência.
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Reconhecer sinais e agir faz toda a diferença
Empresas que desejam atuar de forma responsável durante o Setembro Amarelo — e além dele — precisam, primeiro, aprender a reconhecer os sinais de que algo não vai bem.
Alguns exemplos comuns no ambiente de trabalho são: quedas bruscas de desempenho, absenteísmo frequente, isolamento em reuniões, mudanças comportamentais repentinas ou comentários sobre exaustão extrema.
No entanto, identificar sinais não basta. É preciso ter uma rede preparada para agir. E aqui entra o papel estratégico do RH e da liderança: criar canais de escuta seguros, onde colaboradores possam se sentir à vontade para compartilhar preocupações sem medo de represálias. Esse acolhimento pode ser o início de um processo de mudança de vida.
Burnout: o alerta vermelho das organizações modernas
Entre os temas mais discutidos quando falamos de saúde mental corporativa, o burnout ocupa um lugar central. Desde 2019, a síndrome de burnout foi oficialmente reconhecida pela OMS como um fenômeno ocupacional, caracterizado pelo estresse crônico ligado ao trabalho.
O impacto é gigantesco. O relatório State of the Global Workplace, da Gallup, mostrou que 44% dos trabalhadores no mundo dizem sentir-se estressados “na maior parte do tempo” durante o expediente. No Brasil, esse índice chega a 53%. Isso significa que mais da metade da força de trabalho nacional está sob risco de adoecimento.
Tratar o burnout exige mudanças estruturais: revisão de jornadas, respeito aos limites, incentivo a pausas e, principalmente, valorização do equilíbrio entre vida profissional e pessoal. Não é apenas sobre produtividade — é sobre humanidade.
Bem-estar profissional: uma responsabilidade compartilhada
Cuidar da saúde emocional das equipes não é uma tarefa exclusiva do RH. Ela precisa ser abraçada por líderes, gestores e colegas de trabalho.
Um ambiente que favorece o bem-estar profissional é aquele em que a confiança é cultivada diariamente e onde erros são encarados como oportunidades de aprendizado, não como motivos de punição.
E, o melhor, funcionários satisfeitos e felizes, tendem a contribuir positivamente para os resultados da empresa. É isso que sugere uma pesquisa feita pela Gympass, divulgada pela Exame. O estudo constatou os seguintes dados:
- 90% das empresas que acompanham os resultados dos seus programas de bem-estar relatam retorno positivo sobre os investimentos feitos na área;
- 85% dos líderes de Recursos Humanos reconhecem que ações voltadas ao bem-estar ajudam a reduzir os custos com recrutamento e permanência de profissionais, além de contribuírem significativamente para o aumento do engajamento das equipes;
- 78% desses líderes também afirmam que seus programas de bem-estar ajudaram a reduzir os gastos com saúde dentro da empresa.
Ou seja, o cuidado é também uma estratégia de negócios inteligente, porque garante sustentabilidade a longo prazo.
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Ideias práticas corporativas no Setembro Amarelo
Muitas organizações já perceberam o poder de integrar a campanha ao seu calendário. Algumas ações práticas que vêm ganhando força incluem:
- Palestras e rodas de conversa com especialistas em saúde mental, para quebrar tabus e estimular o diálogo;
- Campanhas internas de sensibilização, utilizando materiais de comunicação que incentivem a procura por ajuda;
- Planos de apoio psicológico, como convênios com clínicas ou plataformas digitais de terapia online;
- Políticas de reconhecimento e valorização com premiações e programas de incentivos, que contribuem para que colaboradores se sintam vistos e respeitados;
- Treinamento de lideranças, preparando gestores para lidar com situações delicadas e apoiar suas equipes com empatia.
Lembre-se: essas iniciativas não devem se limitar a setembro. O grande aprendizado é transformar esse movimento em cultura organizacional perene.
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Como a Incentive pode apoiar empresas nessa jornada
Na Incentive, acreditamos que reconhecer pessoas é parte fundamental de uma estratégia de cuidado. E quando falamos em saúde mental no trabalho, a valorização diária pode ser tão importante quanto qualquer outra iniciativa.
Com nossas soluções, empresas têm ferramentas práticas e inspiradoras para fortalecer a cultura de reconhecimento:
- Club Pontos: uma plataforma completa para engajar colaboradores, parceiros e distribuidores com campanhas personalizadas. São mais de 1 milhão de produtos, serviços e vouchers disponíveis, criando experiências que realmente surpreendem;
- Pay X: cartões pré-pagos com bandeira Visa, ideais para premiações, incentivos e até gestão de despesas corporativas. Com seis versões diferentes, é a solução mais versátil para atender às necessidades de cada empresa;
- One Card Multi: uma solução focada em multi benefícios que une praticidade para as organizações e liberdade para os colaboradores, permitindo que cada um escolha como utilizar seus benefícios.
Esses recursos vão além do aspecto financeiro: eles ajudam a construir um ambiente onde as pessoas se sentem reconhecidas, respeitadas e parte de algo maior. E isso se reflete diretamente na saúde emocional das equipes!
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Setembro Amarelo como ponto de partida, não de chegada
Falar sobre Setembro Amarelo dentro das empresas é um primeiro passo, mas o desafio real é manter esse compromisso vivo o ano todo.
O cuidado com as pessoas não pode ser sazonal. Ele precisa estar presente em políticas claras, em lideranças empáticas e em práticas de reconhecimento consistentes.
Ao transformar o ambiente corporativo em um espaço de acolhimento, cada empresa não só contribui para a prevenção do suicídio e para a promoção da saúde mental, como também cria condições para que seus colaboradores floresçam.
E, no fim das contas, é isso que sustenta os negócios mais fortes: pessoas que se sentem vistas, cuidadas e valorizadas.
Que tal olhar para este Setembro Amarelo como um convite para iniciar uma nova cultura dentro da sua organização? Uma cultura em que resultados e bem-estar caminham juntos e onde reconhecimento é parte da rotina.
Afinal, cuidar das pessoas é também a forma mais inteligente de cuidar do futuro da empresa!
